Boas Festas!

Aos leitores do vinhosofando gostaria de desejar uma excelente passagem de ano, com boas festas e claro ótimos espumantes para celebrar o ano que se finda e para dar as boas vindas ao ano que chega. Que 2012 seja um ano de muita saúde e realizações para todos!

Minha dica de fim de ano é o espumante Ponto Nero Brut, que além de premiado em vários concursos internacionais neste ano, também foi eleito entre os 10 melhores espumantes do Brasil pela revista Playboy e pela Folha de São Paulo.

Leve, refrescante, muito agradável com aromas citricos e delicados encanta ao primeiro gole.

Para finalizar deixo uma mensagem para findarmos a ano vinhosofando um pouco:

“Pratica cada um dos teus atos como se fosse o último da tua vida.”       [ Marco Aurélio ]

Boas festas!

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A Borbulhas da Estação

Fim de ano… época de celebrações, de alegria,de estar junto com os que amamos e de espumantes claro! Apesar da correria deste período, sempre encontramos um tempinho para selecionarmos nossos espumantes.

Infelizmente para muitos, é apenas neste período que nos lembramos deste magnífico vinho. Mas independente da origem, Espumantes, Champangne, Cava, Sekt, Sparkling, Crèmant ou Mousseux, a verdade é que esse vinho tornou-se uma sensação mundial.

Aposto que o religioso Dón Perignon não poderia imaginar que a sua “descoberta” faria tanto sucesso ao longo dos séculos.

O espumante é fruto da segunda fermentação de um vinho base, e  isso é o que difere os espumantes dos vinhos tranquilos. As famosas borbulhas ou “perlage” que se formam nesta etapa, são o que dão o charme e o glamour a esta bebida. E talvez seja graças a elas que o espumante é seja tão relacionado a festividades.

Embora muitos ainda acreditem que seja bebida apenas de festas, o espumante é um vinho para qualquer ocasião, clima, além de ser um coringa nas harmonizações. E vale reforçar que temos no mínimo 365 motivos ao ano para abrir um espumante; basta celebrarmos cada dia a mais de vida! Deixar de usufruir desta fantástica bebida, é deixar de tornar o dia menos alegre e feliz!

Para lhe mostrar como existem pessoas que escolhem a felicidade, encerro com a célebre frase da madame Lily Bollinger:

“Eu bebo champagne quando estou contente e quando estou triste; às vezes, bebo quando estou sozinha, mas quando estou acompanhada considero uma obrigação; beberico, quando estou sem fome, e bebo de verdade quando estou com fome. Fora isso, nunca bebo champagne… a não ser quando estou com sede.”

Esta nobre dama sabia mesmo aproveitar a vida!

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Bordeaux – A capital Mundial do Vinho

A excelente qualidade dos vinhos franceses em geral, e de Bordeaux em particular, é hoje um trunfo no mercado internacional. Bordeaux é considerada a capital mundial do vinho e se os vinhos desta região beneficiam-se de tal prestígio, é antes de tudo, porque eles provém de excelentes uvas; sua qualidade resulta das interações entre quatro fatores essenciai que são: o lugar (local), o clima, a natureza dos solos e as cepas.

A natureza dos solos é o elemento principal da implantação de um vinhedo de qualidade. Ancorada sobre um solo calcário, Bordeaux tem a sorte de possuir uma diversidade geografica particularmente favorável a cultura das vinhas. A hidrografia, justificada (ou fundada) evidentemente sobre o Garonne e o Dordogne, repousa igualmente sobre uma malha de numerosos pequenos cursos de água que permitem satisfazer naturalmente um ano normal, as necessidades hídricas de um vinhedo.

O clima do qual beneficía a região, é agradável, com verões ensolarados, belos outonos, invernos de raras geadas e primavras relativamente úmidas. A interação do clima e dos diferentes locais – inclinação, exposição, topografia geral – existentes na região de Bourdeaux forma microclimas bem localizados e muito numerosos na Gironde.

Estes microclimas, em relação com solos de natureza muito distinta, definem para a vinha verdadeiros meios, no sentido climato-pedológico do termo – de extensão limitada, são os famosos “terroirs” que, constituem a base das AOC dos vinhedos bordaleses, que se dividem em seis regiões típicas deste departamento:

MÉDOC

De terras pedregosas, depositadas pelo rio Garonne e nos quais desabrocham um vinhedo de cepagens tintas. Com aromas generosos e um equilibrio harmonioso, seus vinhos com bom corpo, estruturados graças aos taninos adstringentes quando são jovens, e depois finos e delicados com o envelhecimento. São portanto vinhos de longa guarda.

CÔTES

Os vinhedos de Côtes são dispersos, eles tem uma forte identidade com a paisagem de encostas, que margeam o lado direito de dois grandes rios. De solos argilo-calcário ou somente de encostas, de terrenos muito argilosos dentro de declives baixos, de formações pedregosas. Os vinhos de Côtes tem um real carater. Os Premières Côtes de Bordeaux tintos se destacam pela cor e pelo corpo estruturado, bem como pela fineza.

GRAVES

Esta área é situada dentro do prolongamento sudoeste do Medoc, sobre um solo que aparentemente é homogeneo, mas que na verdade apresenta uma grande diversidade de solos, espessas cama de pedras, misturadas a solos arenosos e argilosos. Os vinhos brancos envelhecem muito bem, tem boa presença em boca, de corpo e bouquet fino. Paralelamente, os Graves são também o berço do límpido e maravilhoso branco licoroso de Sauternes.

LIBOURNAIS

Esta zona é situada em torno da cidade de Libourne, no lado direito do rio Dordogne. Dentro desta região, os solos são bem variados, constituem solos argilosos – que são bem propícios a plena expressão das qualidades organolépticas. Seus vinhos de guarda casam bem, potentes, raça e aromas finos e sutis de evolução rápida. Dentro da apelação Saint Émilion existe uma grande diversidade de solos e subsolos. Propiciando vinhos finos, ricos em aromas, margean vinhos muito encorpados de taninos macios e generosos.

ENTRE-DEUX-MERS

Situado entre o Dordogne e o Garonne, deve seu nome ao fato que seus dois grandes rios, que fornecem influencia das marés do oceano, são consideradas como dois mares interiores. Seus solos são extremamente variaveis, onde se encontra frequentemente um componente argiloso, é tradicionalmente plantado um vinhedo de vinhos brancos secos, frescos, aromáticos e frutados, típicos, agradáveis para beber em2 a3 anos.

BORDEAUX

Mais que uma região geográfica, Bordeaux simboliza um estilo. Todas as regiões descritas anteriormente permitem igualmente a produção de vinhos brancos e de vinhos tintos dentro de duas apelações Bordeaux e Bordeaux Superior. A diversidade de cepagens e de terroirs permitem obter vinhos como: brancos secos, brancos suaves, brancos licorosos, tintos, roses, efervecente, assim que uma aguardente sob a apelação regulamentada Fine Bordeaux. É por isso que Bordeaux merece a reputação da capital mundial do vinho!

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As Taças de Cristal

A taça agrega a degustação muito mais do que delicadeza, requinte e bom gosto, ela ressalta ao vinho todas as suas qualidades mais sutis. O gosto do vinho é melhor quando bebido em uma taça, e isso não é exagero, é uma constatação observada e comprovada em degustações. O cristal é mais fino e delicado do que o vidro e permite observar nuances no vinho que o vidro e outros materiais não permitem com a mesma sutileza.

Foto: Google

Os elementos mais importantes para serem observados na escolha da taça são: a forma, o tamanho e o material.

A Forma

Uma taça para vinho deve ser convexa, em forma de tulipa fechada e sua borda deve curvar-se para dentro, a fim de captar os aromas do vinho e canalizá-los para o nariz. Uma taça de “bojo” pouco profundo deixará uma superfície de vinho muito grande exposta ao ar e não conseguirá reter os aromas, ou seja, parte do prazer da degustação será perdida. Outro ponto relevante na forma da taça é a haste, o ideal é que ela seja suficientemente longa para que se possa segurá-la sem que os dedos toquem no “bojo”.

Foto: Google

O Tamanho

A taça deve ser grande o bastante para que se possa verter nela uma quantidade de vinho suficiente, sem, no entanto enchê-la demais. O ideal é servir mais ou menos um terço do seu volume, para com isso facilitar a inclinação da taça na analise visual. Já a taça para espumante (flûte) é uma exceção, de forma mais alongada, esta taça é cheia até três quartos do seu volume, a fim de facilitar e permitir a observação da perlage (bolhas de gás carbônico), da qualidade e a cor do espumante.

O Material

O material da taça deve ser sempre transparente, liso e sem facetas. As taças coloridas prejudicam a observação do aspecto visual do vinho. O material ideal é o cristal mais fino, que propicia uma claridade ótima, e sua fina espessura permite ver sem nenhuma deformação o vinho em sua taça. As pesadas taças de cristal entalhado ou com douradas com ouro fino são sem nenhuma dúvida de encher os olhos, mas não são tão indicadas para degustação, pois prejudicam um pouco a apreciação do vinho.

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Le Vin en Rose

Escrever sobre os vinhos rosés para mim é mais do que um prazer, é uma forma de apresentar melhor este enigmático e  sublime vinho. Atualmente, os roses estão na moda, mas nem sempre foi assim…

Os vinhos rosés (injustamente mal compreendidos) sofrem um certo preconceito, normalmente são vistos como vinhos inferiores,  popularmente chamados de “não vinhos”, afinal quem nunca ouviu a expressão rose não é vinho… vinho bom é tinto!

Pontos de vista a parte, eu particularmente adoro a leveza e a versatilidade desses vinhos. Na maioria das vezes eles apresentam o frescor dos vinhos brancos, porém com uma estrutura um pouco mais pronunciada e uma cor apaixonante.

E por falar em rosa, este é considerado por muitos, o vinho das mulheres. E essa associação é inevitável em virtude da cor e da leveza desses vinhos. E essas características “femininas” o tornam por vezes um coringa muito interessante em várias harmonizações. Quantas vezes nos deparamos com pratos de difícil harmonização, onde um branco é pouco e um tinto é demais… e nesse enigma temos essa bela escolha, um rosé!

Na França, na região de Provence, os rosés são unanimidade e sua excelente reputação é conhecida pelo mundo inteiro. E por que ainda permanecemos com conceitos tão errôneos sobre ele? Para ajudar vamos tentar derrubar um pouco alguns mitos:

Primeiro que rosé não é a sobra de vinhos brancos e tintos, que misturados virão o rosé. Já ouvi muitos comentários como esse, mas na verdade os vinhos rosés são elaborados apartir de uvas tintas que são vinificadas da mesma maneira que os brancos.  Em alguns casos podem ter uvas brancas na composição, mas que são agregadas com intuito de dar ao vinho alguma característica olfativa ou gustativa, diferenciada.

A técnica de sangria, é muito utilizada, e consiste em deixar as uvas macerando (em contato com as cascas) por períodos bem pequenos, suficientes para extrair uma coloração rosa, que pode ter nuances mais claros ou mais escuros, conforme a decisão do enologo. E logo que se obtenha as características de cor desejada, as cascas são separadas e a fermentação ocorre normalmente.

Outro mito que já ouvi a respeito é que ele é o vinho da dor de cabeça. Bem a dor de cabeça, nada tem haver com a cor do vinho, e sim com a sensibilidade das pessoas aos componentes do vinho: o álcool e o conservante. Esses são normalmente os responsáveis pela dor de cabeça. Visto que teremos que separar se a dor e causada pelo excesso (no caso a culpa seria do álcool, e lógico da pessoa que ingeriu em demasia e não do vinho) ou pelo SO2 (anidrido sulfuroso) utilisado com frequencia como conservante dos vinhos. Nesse caso duas coisas podem ter ocorrido uma dose elevada de conservante ou a dose pode estar normal, porém algumas pessoas são mais sensíveis e respondem com reações alérgicas e com dores de cabeça independente da dose usada.

E por último os roses são pouco apreciados, pelo desconhecimento da temperatura certa, servir um rosé a temperatura ambiente é um tanto desagradável, e esse engano pode gerar  uma má impressão desse vinho. Por isso aprecie sempre um rosé refrescado, o ideal é a uma temperatura entre 8 a 10º C.

Os vinhos rosés são maravilhosos e encantadores,  apenas são mal compreendidos. Permita-se desvendar os seus mistérios e apaixone-se!

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Notas de Degustação: Yali Chardonnay

Notas de Degustação: Yali Varietal 2010

Valle Central – Chile

Casta: Chardonnay

Gradualção alcóolica: 13 % vol

Cor amarelo palha, com reflexos esverdeados, brilhante

Aroma frutado, com notas de frutas tropicais e cítricas, lima e pêssego, intenso e delicado

Paladar  leve, frutado e refrescante, estremamente agradável, de acidez equilibrada e boa persistência.

Elaborado pela Viña Ventisquero e importado pela Domno do Brasil.  Melhor apreciado se degustado a 10º a 12ºC .

Vinho Janos: é um vinho jovem,  ideal não guardar na adega por mais  dois anos.

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Dicionário das borbulhas

 Espumante é o nome dado aos vinhos que passam por uma segunda fermentação que pode ser feita em autoclaves (método charmat) ou na própria garrafa (método champenoise). A característica principal destes vinhos é a presença de gás carbônico.

Champagne ou Champanha é o nome dado aos espumantes elaborados na região francesa de mesmo nome. Esta região é parte de uma denominação de origem (AOC) e somente os espumantes elaborados nesta região podem usar esta nomenclatura. O champagne é elaborado pelo método champenoise.

Prosecco é chamado o espumante branco leve e delicado elaborado na região de Vêneto, na Itália. É sempre elaborado com a uva de mesmo nome prosecco e normalmente pelo método charmat. No Brasil também se elabora  espumante prosecco.

Cava é o nome dado aos espumantes espanhóis. Quase sempre provenientes da da Cataluña. Normalmente elaborado com as uvas macabeo, parellada, o xarello e vinificado pelos dois métodos charmat e champenoise.

Sekt é o nome dos vinhos espumantes elaborados na Alemanha.

Asti é uma província que fica na região do Piemonte, no norte da Itália e que dá nome a um espumante leve, com graduação alcóolica menor. É um método de elaboração diferente dos demais espumantes, o Asti é feito em uma única fermentação, que é interrompida deixando o espumante mais leve, menos alcóolico e com um açúcar residual muito alto, deixando o vinho suave naturalmente sem necessidade de adição de açúcar. No Brasil o método também é elaborado e recebe o nome de moscatel.

Frisante  é um vinho com quantidade menor de gás carbônico. Ele tem duas atmosferas de pressão enquanto os espumantes têm de quatro a seis. Não é considerado um espumante.

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Vinho Branco

Apesar de ouvir várias coisas a respeito dos vinhos brancos, como: – Vinho branco não é vinho. – Vinho bom é vinho tinto. – Quem conhece vinho só gosta de tinto. E muitas outras frases e do mesmo estilo, eu como adoradora de “Vinhos”, (e quando falo vinhos estou me referindo aos brancos, tintos e rosés) resolvi escrever algo a respeito dos vinhos brancos para exatamente tentar desfazer essa má impressão, e dizer que existe opções além dos vinhos tintos. Bem também pretendo deixar bem claro que vinho é uma questão de gosto pessoal, portanto, cada um tem seu paladar e suas preferências que devem sempre ser respeitadas. Todavia para quem gosta de vinhos degustar é sempre um prazer e uma descoberta! Desfrute desse prazer e desvende novos aromas e sabores!

Foto: google

Os vinhos brancos são na maioria das vezes elaborados a partir de uvas brancas ou rosadas, mas podem, em alguns casos ser elaborados com uvas tintas. O que ocorre é que no processo de elaboração os vinhos tintos permanecem em contato com as cascas (operação chamada de maceração), e os brancos não passam por esse processo. Pois nos tintos se deseja exatamente extrair o máximo de cor, para assegurar a longevidade do produto, já nos brancos, o que se busca é o frescor e a juventude. Na maceração, além de matéria corante, extraem-se também taninos, substâncias que conferem ao vinho sabor adstringente e que dão estrutura aos tintos. Por isso, é que os brancos são vinhos de consumo rápido, e também porque o diferencial dos brancos é sua acidez e frescor.

A culinária moderna é hoje uma fusão de gastronomias de diversos países e quando falamos em harmonização os brancos cada vez mais ganham espaço e também adoradores. Sua leveza e sua acidez harmonizam bem com pratos, limpa as papilas gustativas, e são uma ótima opção para entradas e também como aperitivo quando servido com um pouco de licor de cassis. Nessa estação os brancos ficam em alta, porque podem ser resfriados, são refrescantes, leves, ricos em aromas de frutas cítricas (na maioria das vezes) e em síntese são a cara do verão! Portanto sugiro que você deixe-se cativar pelos encantos do vinho branco, e desfrute dos prazeres que ele tem a lhe oferecer sem preconceitos.

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A Botrytis cinerea

Botrytisação é o nome que se dá a podridão cinza ou nobre das uvas, causada por um fungo de nome Botrytis cinerea.

A podridão é um fenômeno completamente natural, relacionado ao microclima e claro a presença de um fungo. Em todas as vinhas a aparência desta podridão é considerada um flagelo e em diversos países recebe o nome de podridão cinza, ou parda, devido aos grãos da uva ficarem completamente cinzas, cobertos pelo fungo (mofo).  Neste caso a podridão causa riscos de perda parcial ou total da safra.

Mas em Sauternes (França) o microclima faz com que esta mesma podridão encontre condições singulares que as tornam positivas e recebe o nome de “podridão nobre”. E isso devido a sua topografia, as águas frias do rio Ciron, causam o surgimento de um nevoeiro a noite que se estende pela manhã, causando altos níveis de água que favorecem o surgimento do fungo. E no fim da manhã o sol reina absoluto, e o efeito solar é ampliado pelos reflexos do sol nos cascalhos de origem aluvião que estão pelo chão, conhecido como “grave”. Esta amplitude térmica  gerada nestas condições fazem com que o fungo se prolifere.

A Botrytis cinerea se desenvolve de forma diferente, inicia na floração e posteriormente penetra o grão e cria pequenos buracos por onde a água se evapora sob a influência do sol. Assim, a concentração de açúcar e de acidez aumenta permitindo a elaboração do famoso vinho licoroso de Sauternes.

A uva passa por estágios diferentes, em casos pode apenas perder água, e secar a baga da uva (virar passa) sem podridão e neste caso são descartadas. Em anos de chuva pode ocorrer que a podridão nobre, de lugar a podridão cinza, ou seja as bagas que haviam sido atacadas pelo fungo, com a chuva enchem as bagas de água e isso faz com que a podridão seja parda, ou prejudicial e neste caso também são descartadas.


Para que se tenha a podridão nobre, são necessarias manter as condições favoraveis de umidade e calor no mesmo dia e em Sauternes a botrytis é quase inevitável e geralmente ocorre na segunda quinzena de setembro.  Mas ainda assim, as uvas não são atacadas de forma uniforme, o que faz com que a colheita seja em parcelas, pois é colhido apenas o que apresenta as condições ideias, ou seja totalmente podres.

Por isso a colheita em Sauternes é toda manual e feita em parcelas, pois é necessario colher apenas parte do cacho e na maioria das vezes apenas alguns grãos por cacho o que faz com que a colheita seja feita diariamente e passado por varias vezes na mesma vinha. E mesmo após esta colheita rigorosa, ainda é feito mais uma triagem no chateau para manter a qualidade.

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Filosofando com Sócrates

“O vinho molha e tempera os espíritos e acalma as preocupações da mente…ele reaviva nossas alegrias e é o óleo para a chama da vida que se apaga. Se você bebe moderadamente em pequenos goles de cada vez, o vinho gotejará em seus pulmões como o mais doce orvalho da manhã…Assim, então, o vinho não viola a razão, mas sim nos convida gentilmente à uma agradável alegria.”

SÓCRATES (470-399 a.C.)

Imagem: Google

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